Morador de Birigui será investigado pela DDM, acusado de divulgar vídeos íntimos da Ex
Da Redação
Um homem morador de uma área rural de Birigui (SP), que não teve sua identidade divulgada será investigado após a sua ex-companheira procurar a DDM (Delegacia de defesa da mulher), após ter possíveis vídeos íntimos vazados, de quando ambos mantinham relacionamentos amorosos.
A vítima procurou a DDM (Delegacia de defesa da mulher), no último dia (09), segundo ela disse ao delegado, vídeos de relacionamentos com seu ex-companheiro haviam sido publicados em aplicativos e plataformas de conteúdo adulto. Ainda segundo ela, uma pessoa a procurou por meio das redes sociais lhe perguntando se ela realizava trabalhos como garota de programa, em seguida o indivíduo a enviou um vídeo contendo cenas explícitas da vítima. Questionado quem havia lhe enviado este conteúdo, o mesmo apontou a pessoa que lhe havia enviado, sendo constatado por ela, de que se trava de seu Ex-companheiro, a qual ela havia tido um relacionamento amoroso.
Ainda segundo a vítima, os vídeos foram gravados quando a vítima ainda se relacionava com o ex-companheiro, e foram gravados de ambos com o consentimento dela. O delegado Dr ° Ícaro Borges de Oliveira que assumiu a investigação do caso, de posse de um mandado de busca e apreensão, foi até uma propriedade rural onde localizou o investigado, que ao ser cientificado do mandado e questionado pelos fatos, confessou que havia compartilhado o conteúdo íntimo por aplicativo de comunicação e plataformas.
SITE ADULTO
De posse do mandado, o delegado teve ciência que o investigado, havia compartilhado os vídeos e fotografias em diversos aplicativos de redes sociais, como Twitter, Telegram, WhatsApp, e também em um site de vídeos adultos (Xvideos). O delegado para amenizar o trauma causado a vítima, expediu ofícios para as plataformas retirarem os conteúdos , já que havia sido compartilhado sem consentimento e autorização da vitima.
PIX
O investigado que teve o celular apreendido pelo delegado, também será investigado para saber se houve faturamento nas distribuições dos vídeos, sendo constatados diversas transações de “PIX”, em sua conta, tendo a suspeita de que ele ainda possa ter se beneficiado das distribuições dos conteúdos íntimos da ex-companheira.
PENA
Após finalizados os trabalhos de investigação, o acusado pode pegar de 2 a 5 anos de prisão, por compartilhar fotografias e vídeos íntimos da ex-companheira sem o consentimento dela. E caso haja constatação de vários tipos de compartilhamento em demais plataformas, pode ser acumulada as penas e aumentar gradativamente