25 de novembro de 2024


Academia de notáveis; Por Adelmo Pinho

0

Por Adelmo Pinho

Em 25 de novembro de 2022, tive o prazer de participar da solenidade em comemoração aos 30 anos da Academia Araçatubense de Letras (AAL), na Câmara Municipal de Araçatuba, a convite do seu então presidente, o jovem e imortal, Arnon Gomes.

Durante o evento ocorreu a posse dos novos acadêmicos, Marcelo Teixeira (jornalista e escritor), Fernanda Colli (pedagoga e escritora), Fernando Verga (jornalista e escritor), Ivan Pereira Barbosa (correspondente da AAL em Birigui), e do atual presidente, Carlos Eduardo Brefore (professor e escritor).

Na cerimônia houve a recitação de poemas e a apresentação de discursos sobre a importância da literatura, da arte e da cultura na sociedade. A AAL possui projetos destinados à difusão da literatura e a formação de leitores e escritores. Editou ela, também, uma revista, denominada “Plural”, a qual contém a história da entidade, dos seus membros e dos seus projetos. A AAL também possui sócios honorários, tratando-se de pessoas que contribuem com as letras e com a cultura em Araçatuba.

Chamou-me a atenção, em especial, que os membros dessa academia fazem coexistir a erudição, de beletristas que são, com o simples e o belo, tornando isso visível e sensível na cerimônia. Os acadêmicos da AAL são notáveis “atores sociais”, com olhares voltados à diversidade e a inclusão. A AAL, assim, possui função social importante, na difusão da arte, da cultura e da literatura. Promove ela, por consequência, a educação, conscientizando o jovem para a sua formação cidadã.

É de Pitágoras (filósofo grego), a frase: “educai as crianças e não será preciso punir os homens”. Cediço que a educação é a ferramenta transformadora do ser humano; sem ela, a sociedade está fadada ao insucesso. Bertrand Russell (filósofo do Reino Unido), foi preciso, quando disse: “os homens nascem ignorantes, não estúpidos. Eles se tornam estúpidos pela falta de educação”. Enfim, a AAL promove o bem comum e a cidadania em Araçatuba e região, contrapondo-se à ignorância, ao preconceito e a estupidez.

Adelmo Pinho é articulista e promotor de justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *