24 de novembro de 2024


Casal é detido com cadeira de rodas levada de Pronto-Socorro

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Foto: Jornal Interior

Por Ivan Ambrósio/Jornal Interior

Um reciclador de 42 anos e uma auxiliar de serviços gerais, de 35, foram detidos, na tarde de segunda-feira (7), por terem levado uma cadeira de rodas do pronto-socorro municipal de Penápolis (SP).

Aos policiais, o casal negou o furto e disse que devolveria o equipamento assim que terminasse de usar. Conforme o boletim de ocorrência, pouco antes das 10h30, uma equipe da PM foi acionada a comparecer na unidade, onde teria ocorrido um possível furto.

TÁXI

De posse das características dos suspeitos, os militares passaram a fazer buscas pela cidade quando, por volta das 13h30, encontraram o casal próximo a um ponto de táxi na avenida Rui Barbosa.

A mulher, segundo o que foi relatado, estava sentada no equipamento e consumindo uma garrafinha de pinga. O companheiro estava do lado dela. Questionados, eles disseram aos policiais que foram até o PS, onde passaram por atendimento médico.

Após a consulta, o casal teria solicitado uma ambulância para que os levasse embora, o que foi negado. Com isso, ambos decidiram pegar a cadeira, já que a mulher ainda se queixava de dores na perna esquerda para se locomover até a residência onde moram.

Os investigados ainda disseram que não furtaram e que devolveriam o objeto ao pronto-socorro assim que acabassem de usá-lo. Eles receberam voz de prisão e foram levados ao 1º DP (Distrito Policial) para prestar esclarecimentos.

O delegado titular, ao tomar ciência do fato, entendeu, com base no ordenamento jurídico, não havia elementos suficientes para o flagrante, com base no artigo 302 do CPP (Código de Processo Penal). Após a elaboração do BO, o casal foi liberado, onde responderão pelo crime de furto qualificado. A cadeira de rodas, avaliada em R$ 200, foi devolvida ao PS.

NO ANO PASSADO

Em dezembro do ano passado, a polícia já havia detido em flagrante, um desempregado de 38 anos, por furtar a cadeira de rodas do mesmo pronto-socorro. O acusado, que não possui uma das pernas, alegou na época que usou o equipamento para ir embora da unidade onde havia recebido atendimento médico.

Para a polícia, ele disse que devolveria a cadeira de rodas assim que estivesse com a cadeira de propriedade dele. O homem ficou preso, mas acabou sendo liberado para responder pelo crime em liberdade depois de passar por audiência de custódia.

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