Cerca de 170 pessoas formam o Grupo de ciclistas “Pedal Guararapes”
Da Redação/08:00
Por Carlos Alberto Tilim
Quando começou a pedalar com algumas amigas há algum tempo atrás, a auxiliar de enfermagem Elaine Regina da Silva, 40 anos, nem imaginava que um tempo depois seria formado um grupo com cerca de 170 pessoas, de Guararapes, e passaria momentos de alegria e descontração.
Todos os dias, integrantes do grupo Pedal Guararapes saem para a pedalada que dura em média cerca de três horas.
“Antes da pandemia pensei que seria legal pedalar e convidei algumas amigas que aceitaram o convite”, revela Elaine. “Aí criamos um grupo no zap e ele foi crescendo a cada dia”, comemora ela que conseguiu trazer junto o marido Edmildo Ferreira, agente funerário, 52 anos.
Elaine Regina e o marido Edmildo Ferreira
Ele revela que tinha sérios problemas de saúde e foi curado graças ao ciclismo. “Tinha diabetes e pressão alta e agora nem remédio tomo mais”, afirma. “Aconselho a todos, inclusive aos mais novos que comecem o quanto antes pois a saúde será melhor”, completa.
O mecânico Ábner Antônio, 33 anos, também de Guararapes, foi outro que se deu bem. “Já pedalava há algum tempo, mas depois que entrei no grupo me senti outra pessoa”, diz, ele que pedala todos os dias.
A pedagoga Alessandra Stringueta, 45 anos, revela que foi uma das melhores opções que fez em toda a sua vida. “Depois que comecei a pedalar com o grupo sinceramente me senti outra pessoa e aconselho aos mais jovens que comecem o quanto antes possível, pois realmente a saúde e outra”, disse.
Abner Antônio, Alessandra Stringueta e Marcelo Antônio
MAIS VELHO
O despachante Caio Vicentini, 64 anos, é o segundo mais velho do grupo e afirma que sua vida mudou muito após começar a praticar ciclismo. ” Foi algo que transformou a minha vida e se eu soubesse do bem que faz para a saúde e o prazer que da de estar no meio deste povo maravilhoso teria começado bem antes”, disse Caio.
O despachante Caio Vicentini, 64 anos
MAIS NOVO
O estudante da 8° série Wendel Pereira Jorge, 13 anos, é o mais novo do grupo. “Comecei agora e não pretendo parar mais, pois o grupo é legal e estou me sentindo muito bem”, diz Wendel que foi incentivado pelo pai Genilson Jorge, 40 anos, borracheiro e motorista. “Quando percebi a importância da pedalada e a interação do grupo não tive dúvidas em trazé-lo”, revela Genílson.
O estudante Wendel Pereira, 13 anos
APOIO
Todas as pedaladas contam com um grupo de apoio. Um administrador sai na frente do grupo de moto ou carro para socorrer os ciclistas, caso alguém precise. No último domingo, Marcelo Antônio Guanai, 38 anos, foi o administrador que acompanhou de moto o grupo que veio de Guararapes até a Padaria Guanabara, no Jardim Guanabara em Araçatuba.
“A gente não sabe o que pode acontecer, então sempre tem alguém que está no comando em caso de uma emergência”, diz Marcelo que é vendedor. O slogan do grupo é “Ninguém fica pra tras”, criado pelos administradores. “A união é o ponto forte do grupo e todos caminham juntos”, diz ele que também participa sempre da pedalada. “Este grupo foi feito para a gente se interagir e é muito gratificante fazer parte dele”, completa Marcelo Antônio.