Suspeito de assalto morto em Araçatuba era integrante do PCC, diz promotor
Jorge Carlos de Mello, morto na ação criminosa
Suspeito de integrar a quadrilha que assaltou três agências bancárias em Araçatuba (SP) na madrugada de ontem, Jorge Carlos de Mello, morto na ação, fazia parte do PCC (Primeiro Comando da Capital). A informação foi confirmada ao UOL pelo promotor de Justiça Lincoln Gakiya, um dos maiores especialistas no combate à facção criminosa.
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O ataque aos bancos, o mais violento do tipo nos últimos dois anos segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, terminou com outros dois mortos, os moradores da cidade Renato Bortolucci e Márcio Victor Possa da Silva, e mais quatro feridos.
Jorge Carlos de Mello, 38, estava em liberdade desde 27 de março de 2017, quando deixou a penitenciária de Mirandópolis, no interior de São Paulo.
“Ele era do PCC e com função importante na rua. Era um dos integrantes do que denominam de ‘raio-X’. Integrava um grupo da facção responsável por fiscalizar as ações do tráfico para depois repassar as informações à cúpula”.
Lincoln Gakiya, promotor de Justiça de SP.
Com extensa ficha criminal e sete passagens pelo sistema carcerário, ele respondeu por crimes como tráfico de drogas, roubo, receptação, violência doméstica, jogos de azar, lesão corporal e até estupro. O UOL não localizou os advogados de Mello.
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Até o momento, foram confirmadas quatro prisões: um casal capturado em Araçatuba, um suspeito baleado em confronto e um homem detido na capital paulista por suspeita de ter participado do planejamento do crime.
A identidade deles não foi revelada pela Polícia Federal, que investiga o caso. As aulas estão suspensas e parte do comércio está fechado em Araçatuba. Após o assalto, houve reforço no patrulhamento nas rodovias nas imediações da cidade. A SSP (Secretaria de Segurança Pública) localizou 93 explosivos usados na ação —parte dos artefatos já foi desativada pelo Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais).
Fonte UOL