Birigui receberá certificação do Ministério da Saúde por ações de combate e eliminação vertical de HIV
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Da Redação
A Prefeitura de Birigui, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, irá receber o Certificado da Eliminação Vertical de HIV, do Ministério da Saúde (MS). A certificação foi deferida pela Comissão Nacional de Validação (CNV), que visitou o município para conhecer de perto as ações desenvolvidas em diferentes frentes.
A cerimônia de certificação está marcada para o dia 8 de dezembro, no auditório do Instituto Serzedello Corrêa – Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília (DF). Estarão representando Birigui, a secretária de saúde, Cássia Rita Santana Celestino, e a enfermeira coordenadora do Programa Municipal ist/aids e Hepatites Virais, Layane Nayara Requenha de Souza.
A certificação tem validade de três anos, devendo ser solicitada a manutenção após decorrido esse período. De acordo com o Ministério da Saúde, é importante que o município certificado fortaleça e dê continuidade às intervenções preventivas e terapêuticas para manter a certificação nos anos seguintes.
As ações desenvolvidas pelo município também são monitoradas pela Comissão Estadual de Validação (CEV), através do monitoramento anual dos indicadores municipais, por intermédio dos sistemas de informação de base nacional e da consolidação dos dados locais para a verificação dos indicadores de processo e de impacto, o que reforça a importância da atualização constante dos dados em nível municipal.
Birigui havia pleiteado a certificação com base em regras do Ministério da Saúde e conforme o trabalho desenvolvido localmente. Durante a visita dos técnicos do Ministério da Saúde em Birigui foi observado o engajamento e a participação das equipes técnicas, dos serviços de saúde, dos profissionais da assistência, da gestão municipal e estadual, dos conselhos de saúde, da sociedade civil e dos demais envolvidos no esforço da certificação, que contribuem de maneira substancial para o alcance da eliminação da transmissão vertical de HIV e sífilis como problema de saúde pública.
Em conformidade com o plano internacional, a certificação reflete a qualidade da assistência no pré-natal, parto, puerpério e seguimento da criança, bem como reconhece o processo de trabalho realizado no território e por todos os envolvidos na eliminação da transmissão vertical de HIV e/ou sífilis.