Julgamento de Caique do Água Branca é cancelado; advogado apresentou atestado de dentista
Foto: Ilustrativa
Da Redação/Richard Silva
O julgamento de Caique Junio de Souza Soares, 28 anos, conhecido como Caique do Água Branca e de Alexandro Cícero Rodrigues da Silva, 27 anos, que aconteceria hoje (05), foi cancelado e remarcado para 25 de janeiro do próximo ano.
De acordo com o promotor de justiça Adelmo Pinho, o motivo do cancelamento foi a apresentação de um atestado de dentista, informando a impossibilidade de comparecimento do advogado de defesa Jair Moura.
Caique e Alexandro são acusados de quatro tentativas de homicídio, que aconteceu na tarde de 31 de agosto de 2019, no bairro Vista Verde, em Araçatuba.
De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, os réus tinham a intenção de matar um desafeto, que estava em um bar, na rua Salvador Barretos de Menezes, esquina com a rua Arlindo Squiçato. Porém, os disparos acertaram um jovem que á época tinha 17 anos, um homem de 24 e uma mulher de 23 anos.
CRIME
Ainda de acordo com a denúncia, Caique passou em frente ao bar e, viu que o desafeto estava no local jogando cartas. Ele e Alexandro se armaram e, com uma moto de grande porte, conduzida por Caique, foram até o bar. Os acusados efetuaram diversos disparos contra o desafeto, que não foi atingido, entretanto, os tiros atingiram as três vítimas que estavam próximas do bar.
O desafeto que já desconfiava que seria alvo dos acusados, agiu em legítima defesa e revidou efetuando disparos contra os réus, sendo que ambos foram atingidos. Feridos, os dois empreenderam fuga na motocicleta. A Polícia Militar foi acionada e as vítimas socorridas por populares.
ARQUIVAMENTO
O promotor de justiça Adelmo Pinho, pediu ainda o arquivamento do inquérito policial contra a vítima e desafeto, que revidou e atingiu os réus, por ter agido em legítima defesa e a arma não ter sido encontrada.
PRESO
Caique era considerado um dos homens mais procurados da região de Araçatuba, até ser capturado por policiais do 12° Baep, em 30 de dezembro do ano passado, no assentamento Chico Mendes, em Araçatuba. Contra ele havia quatro mandados de prisão em aberto, por roubo e homicídio. Alexandro também aguarda o julgamento preso.
Como estava foragido Caique não foi ouvido durante a fase policial. Já Alexandro negou ter efetuado os disparos.