22 de novembro de 2024


Saúde de Araçatuba tem programação para o mês da Luta Antimanicomial

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No mês de maio a Prefeitura Municipal de Araçatuba, através da Secretaria Municipal de Saúde e do Departamento de Assistência Especializada, realiza várias atividades em alusão ao dia da Luta Antimanicomial, em 18 de maio.

Durante todo o mês serão feitas rodas de conversa, dinâmicas, oficinas, grupos educativos, piquenique, sessões de cinema e exibições de vídeos abordando a temática da luta antimanicomial com o público atendido pelo Caps AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas), Caps III (Centro de Atenção Psicossocial Adulto), Caps i (Centro de Atenção Psicossocial Infantil) e CEAPS (Centro Especializado em Atenção Psicossocial).

No dia 18 de maio, às 14h, será feita a abertura oficial do mês da Luta Antimanicomial, com apresentação de um teatro com o ator Eduardo Amaral. O evento ocorrerá no Teatro Paulo Alcides Jorge (biblioteca) e será voltado a profissionais e atendidos por toda a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de Araçatuba. A abertura também é aberta a autoridades e ao público em geral.

Já no dia 20 de maio será feito um Sarau Antimanicomial, das 14h às 16h, no Teatro Castro Alves. Esses locais estarão de portas abertas e palco livre para profissionais, usuários, familiares, parceiros e artistas se apresentarem.

HISTÓRIA
A Luta Antimanicomial é um movimento descentralizado que historicamente busca por atendimentos mais humanizados, com proximidade entre profissional e atendido, visando o cuidado em comunidade, sem o isolamento que os antigos manicômios impunham.

“Por uma sociedade sem manicômios!”. Essa é a frase que embala a Luta Antimanicomial desde 1987, quando na cidade de Bauru, trabalhadores dos serviços da saúde, usuários e seus familiares se reuniram para discutir os rumos das políticas de saúde mental e, assim, escreveram o Manifesto de Bauru.

Então porque ainda se marca o dia da Luta Antimanicomial em todo dia 18 de maio? Essa é uma oportunidade importante para consolidar os avanços nas políticas públicas e marcos legais, mas também para quebrarmos preconceitos sociais acerca das pessoas em sofrimento psíquico, garantindo o acesso ao trabalho, à saúde, à cultura, à convivência e participação social.

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