Homem é preso após matar e desfigurar mulher com pedaço de madeira
Foto: cedida pela Polícia Civil
Por Reprodução G1
Um homem, de 38 anos, foi preso em flagrante por homicídio, na noite desta segunda-feira (20), na Vila Brasil, em Presidente Prudente (SP). Segundo o Boletim de Ocorrência, ele é suspeito de ter matado uma mulher, de 39 anos, com um pedaço de madeira. A vítima ficou com o rosto desfigurado.
De acordo com o BO, a ocorrência foi por volta das 19h05. A Polícia Militar foi acionada e compareceu a um endereço na Vila Brasil. No local, a equipe viu o corpo da vítima, que “ainda estava quente”. Contudo, em seguida, a morte foi constatada pelo socorrista.
Enquanto era prestado atendimento, um homem passou pela rua e se identificou como companheiro da mulher e relatou que um indivíduo estava na linha do trem, na rua Mendes de Moraes, “gritando ter matado a vítima, que também o mataria, além de outras duas pessoas”.
Também conforme o Boletim de Ocorrência, a PM foi acionada por uma testemunha. Essa mulher informou que estava na linha férrea quando soube que a vítima tinha sido agredida. Quando chegou a sua casa, ela viu que a vítima apresentava “sangramento intenso e estava desfigurada”.
O suspeito foi preso no momento em que viu os policiais militares e correu.
‘DÍVIDA’
Questionado, o homem afirmou que a vítima teria subtraído dele a quantia de R$ 200 nesta segunda-feira (20). Ele alegou que foi até a residência onde a vítima estava para cobrá-la e a agrediu. O autor confirmou que, na sequência, foi para a linha do trem “gritando sobre o que tinha feito”.
No registro policial, consta que o homem agrediu a mulher com um pedaço de madeira e que ela ficou com o rosto desfigurado e teve sangramento intenso.
Ele ainda relatou que, assim que agrediu a mulher, deixou a vítima caída no chão, “sem saber se ela estava viva ou morta”.
Na Delegacia Participativa da Polícia Civil, ele disse novamente que a mulher teria furtado R$ 200, que foi sozinho cobrá-la e que ela estava também sozinha.
O autor alegou que é usuário de crack, assim como a vítima, que conhecia havia cerca de seis meses. Disse ainda que foi para a linha férrea, confessou o crime e falou o nome de outras pessoas que pretendia matar. Ele estava armado com uma faca, que falou ter comprado em um bar e usaria em um homicídio.
Com ele, foram apreendidos relógios, eletrônicos, anéis e pulseiras. Sobre os objetos, nada respondeu. Já sobre o dinheiro, falou que R$ 100 foram emprestados pela esposa e outros R$ 100 são do auxílio-reclusão.
O homem comentou que pegou um celular na casa da vítima e que venderia o aparelho para “ressarcir o prejuízo sofrido”.
De acordo com o BO, o autor disse ter cometido outros três homicídios e que está em liberdade há três anos, mas que ficou preso durante 16 anos. Ele está em situação de rua e não tem emprego fixo.
O companheiro da vítima falou à Polícia Civil que os dois saíram da prisão no primeiro semestre. Falou que a mulher estava vendendo e usando crack e que o local em que ela morreu não era a sua casa.
Ele ainda falou que, nesta segunda-feira (20), saiu em busca da companheira, mas que encontrou o autor falando que sua carteira com R$ 200 tinha sumido e que “alguém iria morrer”. Posteriormente, ele foi avisado sobre a morte a mulher.
O caso foi registrado na Delegacia Participativa como homicídio qualificado, “com emprego de meio insidioso ou cruel, ou de que resulte perigo comum.