14 de novembro de 2024


Coluna “Corneta Tilim” Por Carlos Alberto Tilim

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Por Carlos Alberto Tilim


EU VOLTEI…

Depois de alguns meses sem a coluna por uma questão familiar, resolvi voltar a escrever. Como dizia Clóvis Rossi, jornalismo é a melhor profissão do mundo. Assim, há 33 anos no ramo, a paixão é demais e a gente não consegue ficar sem escrever. Como dizia o meu saudoso  ‘paitrão’ Genilson Senche, escrever é muito perigoso, pois suas escritas podem gerar tanto alegria, como tristezas em alguém e muitas vezes chega até a alguma tragédia. Mas a coluna volta hoje, sem previsão exata de qual dia da semana volta a sair. Tudo vai depender dos acontecimentos no esporte. A minha intenção é só falar coisas boas, no entanto, sabemos que não é bem assim. E quando faço algumas críticas, serão sempre construtivas. Aliás, na Faculdade UniToledo aprendi a ter ética profissional quando me formei em 2004.  

E A AEA?

Já disse algumas vezes que não falaria mais sobre esse falido e quebrado, porém ainda querido time da AEA, o nosso Canarinho que já nos deu tantas glórias. Mas é difícil ficar quieto diante de tanta incompetência da atual diretoria, comandada pelo Édson Pereira, o Tatu. Pior que ele não explica o por quê de não deixar o cargo. Fez ultimamente duas parcerias e no fim das contas se desfez das duas e o time ficou de fora da Bezinha deste ano.

CARECA e JAPONÊS

A primeira com o esportista e advogado, decente Wlademir Poerscke, o Careca, e depois com um japonês chamado Cristiano Yamanaka, que se dizia ser de um grupo chamado Mundo da Bola e chegou prometendo levar a AEA em altos vôos. As parcerias acabaram, os parceiros não se explicaram e Tatu não se explicou até hoje e, a cidade ficou de novo sem futebol. Pior: ajudei a se reeleger na última eleição do clube e quase apanhei de membros da Piratas Canarinhos. E agora o cara ainda tá com raiva de mim e me bloqueou. Quando o ajudei, me elogiou para vários amigos e agora não presto?.

TESTEMUNHAS OCULARES

Tenho testemunhas oculares de tudo isso. Os próprios membros do Conselho Deliberativo são provas disso, na reunião feita em sua casa com a minha participação. O experiente Hélio Corrêa, ex-diretor da AEA, que agora voltou e fez a ata de reunião é prova ocular disso. Então estou errado Tatu? Antes vários elogios, agora eu não presto?. Pense nisso meu grande amigo. Em entrevista dada para mim na Rádio Band FM, havia prometido total transparência. Tenho tudo gravado. 

ETERNO  7 a 0

E o pior de tudo ainda, é que o cara ficou marcado pelo eterno 7 a 0 que a torcida do maior rival Bandeirante tem faixa no Pedrão em Birigui até hoje. A minha querida Piratas Canarinhos vai ter que aguentar pro resto da vida isso do rival Leão da Noroeste, que pisou, atropelou e matou de vez o nosso Canarinho. Assim, o atual presidente realmente levou o time pro buraco. Pior ainda, enterrou de vez e ainda foi coberto por um concreto forte, difícil de desenterrar. E outra, a coluna tá disponível para você dar suas explicações. É só me ligar. 

IRMÃOS BACHEGAS

E como diz o padre na missa, eis o mistério da fé. Não dá pra entender como são os mistérios de Deus. Os meus amigos e parceiros Paulinho e Fabinho morreram em um intervalo de três meses. Inclusive, essa linda foto com a camisa da AEA foi tirada em novembro por mim no Bar do Panini. Foram os dois no balcão tomando cerveja comigo que deram o nome a essa coluna. Perdi dois parceiros de cerveja e a AEA perdeu dois grandes torcedores, que eram reais opositores a essa atual diretoria. Lembrando que eles não morreram de Covid e sim de problemas cardíacos. O que me conforta é a certeza que eles estão com Deus.



Os irmãos Bachega, Paulinho e Fabinho, faleceram em menos de 3 meses

MAIS PERDAS…

E durante esse tempo que fiquei sem escrever a coluna tive mais perdas de alguns amigos que se foram na pandemia. O meu amigo Sérgio Guzzi, companheiro do tempo da Folha da Região também se foi. O cara era porreta e não pipocava para alguns políticos safados que roubam dinheiro público e que continuam soltos por essa nossa nojenta Justiça, que só comete injustiça. 

Valeu amigo, descanse em paz. 



Amigo e jornalista Sérgio Guzzi

MINHA MÃE E IRMÃO

E minha família também não ficou de fora desta amaldiçoada pandemia. Perdi meu irmão Cadim em março e na última quarta-feira foi minha mãe Dona Lola. A gente só acredita realmente nessa doença quando se perde alguém da família. E, comigo foi pior, pois enterramos dois em menos de três meses e ainda tenho mais gente da família com problema. A dor sempre será grande, mas a fé que temos em Deus nos conforta. Foi minha mãe inclusive que nos criou dentro da igreja católica do Guanabara e nos deu essa fé em Deus. Éramos em oito irmãos. Havia perdido um outro irmão (Paulão) em 1988 e meu pai em 1999. 

Agora nossa mãe passou a ser minha única irmã Fátima, que mora em Penápolis e cuidou da mamãe nos últimos anos. Descanse mãe e volte a cuidar aí do pai. Fazem festa como já fizemos por aqui e nos espere que um dia chegaremos aí. O tempo, só Deus sabe.



Minha mãe Cida e meu irmão Cadim, foram morar com Deus

BANDEIRANTE PIPOCOU

Para encerrar, não poderia deixar de falar do meu time do coração, o Bandeirante de Birigui, que subiu no ano passado para a A3 mas esse ano foi decepção ficando em 11° lugar na competição. Subiram Linense e Primavera de Indaiatuba. Na próxima coluna volto ao assunto, mas o presidente Ademir Wellington de Oliveira deu uma moral danada ao técnico Márcio Ribeiro, que é uma mala sem alça e afundou o time, que agora fica sem atividades até o ano que vem. Volto ao assunto. Abraços aos meus queridos e fiéis leitores…

“E ele disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai se não for por mim”. Evangelho de São Mateus.



















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