Prefeito e Servidor processam aposentado por falsa denúncia de compra de votos em Araçatuba
Dilador Borges e Jorge Cinti / foto: Reprodução
Da Redação/Richard Silva
Dilador Borges e o servidor público, Jorge Henrique Grenge Cinti, foram acusados de distribuir 6 mil cestas básicas em troca de votos em 2020
O prefeito de Araçatuba Dilador Borges (PSDB) e o servidor público Jorge Henrique Grenge Cinti, procuraram a Justiça para pedir indenização por dano moral a um aposentado, morador no bairro Vila Bandeirante, em Araçatuba (SP).
A ação seria motivada por uma falsa denúncia de compra de votos, ocorrida na última eleição municipal, em 2020.
Na ocasião, o aposentado procurou o MP (Ministério Público Estadual) alegando que Dilador e o servidor Jorge Cinti, teriam comprado votos utilizando-se de distribuição de cestas básicas.
Na alegação do aposentado, com a ajuda do atual prefeito de Araçatuba, o servidor municipal teria se valido de algumas instituições, que prestam serviço social na cidade, para distribuir cerca de seis mil cestas básicas para pessoas não cadastradas na assistência social, com a finalidade de angariar votos ao candidato Dilador Borges e vereadores coligados.
As instituições citadas pelo denunciante como facilitadoras da fraude foram “Brota Vida” e “Associação Bem-Estar”, esta última ligada ao vereador eleito Maurício Bem-Estar.
INQUÉRITO
Na ocasião, o caso foi parar na Polícia Federal, que chegou a instaurar inquérito para investigar os apontamentos feitos pelo aposentado.
Durante as investigações, o aposentado continuou afirmando as acusações. Já os denunciados e as supostas pessoas físicas e jurídicas indicadas como beneficiadas negaram os fatos.
Ao final do inquérito a PF concluiu que seriam falsas as acusações do aposentado. Ressaltando ainda em trecho do relatório encaminhado para a Justiça que o denunciante “ao fazer tais declarações, prejudicou, a uma só tempo, o eleitor, o candidato, a Administração Pública e o regime democrático”.
Com a conclusão do inquérito policial, a defesa do prefeito Dilador Borges e do servidor Jorge Cinti, ajuizou ação de dano moral no valor de R$ 10 mil reais cada.
