19 de maio de 2024


Artigo Reflexão: “Caminhos da paz no processo de santificação”

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Por: Adi Éber Pereira Borges

“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”. Mateus 5.9

Andamos por diversos caminhos nessa vida, todos eles servem para o nosso aperfeiçoamento. É neles que se faz a missão e neles encontramos pontos de encontros. A cada encontro temos a chance de experimentar a paz.

Infelizmente temos visto, ouvido e experimentado também tempos de guerra, conflitos, brigas e muita violência. Muitos de nós estão perplexos observando até onde vai a maldade humana, e o sentimento, muitas vezes, é o de impotência diante da potência bélica construída pela mente e braços humanos.

Nesse cenário de guerras e conflitos há aqueles e aquelas que tomam partido para um lado ou para outro, como se a guerra tivesse o lado certo; outras pessoas tentam justificar os motivos com argumentos nada razoáveis; outras, como se fosse possível, se mostram indiferentes. O fato é que, em toda a história humana sempre estivemos em guerras.

O diabo? Ah… Esse tal de diabo! Perdoem-me a acidez e a sinceridade, mas o diabo é mero coadjuvante nessa história, o problema é nosso mesmo, e devemos assumir as responsabilidades e não querer transferir nossa culpa para outros. Se observarmos direito e formos honestos, descobriremos que sempre estamos em guerra com Deus, com o nosso semelhante e conosco mesmos.

Com Deus porque achamos a vontade de Dele muito severa, radical e fora da realidade. Com o nosso semelhante porque queremos tudo para nós e nos achamos sabedores de tudo. Conosco porque não nos conhecemos a nós mesmos e somos negligentes com a nossa saúde física, emocional e espiritual.

Diferente de nós, Deus sempre quer e procura estabelecer a paz. Tenho para comigo que esse é um fator inegociável dentro da santidade divina. O Deus que é Santíssimo vive em paz e pela paz. Nunca existiu, não existe e nunca existirá guerra santa.
Aqueles e aquelas que aceitam serem filhos e filhas de Deus se tornam artesãos e artesãs da paz, e, segundo o próprio Filho Unigênito do Pai, serão bem-aventurados, muito felizes.

Nosso irmão Roger, um dos fundadores da Comunidade de Taizé, expressou: “Mesmos com pouquíssimos meios, Deus nos dá como levar a reconciliação onde há oposições, a esperança onde há inquietação”. A pacificação traz esperanças de um mundo melhor. E ainda disse ele: “Onde houver jovens que se tornem artesãos de paz através da sua própria vida, aí haverá luz em volta deles”.

Somos chamados para trilhar a jornada da santificação, buscando fazer nesse mundo a vontade de Deus; e a vontade radical de Deus é que vivamos em paz e em amor. Santa paz para vocês!

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