23 de novembro de 2024


Estimativa do IBGE eleva em 3,68% as populações das regiões metropolitanas de São Paulo

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Foto: ilustrativa

​Desde 1872 o Censo Demográfico, hoje conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é um instrumento riquíssimo para diagnósticos dos mais detalhados da sociedade brasileira. Percorrendo todos os domicílios do país a cada dez anos, além de contar a população nos mais diversos recortes geográficos, ele é a grande fonte de relato da situação socioeconômica do povo.

Sob muitos obstáculos, o Censo só saiu a campo em 2022 e os resultados preliminares começaram a ser divulgados em 2023.

​Considerando a importância dos dados, até mesmo para o Tribunal de Contas da União atualizar fatias de recursos públicos a que os inúmeros municípios têm direito, tamanho atraso é imperdoável.  Daí, pouco tempo depois do período mais obscuro, já em seu processo rotineiro, o IBGE nos atualiza com as “Estimativas da População Residente no Brasil” referentes a 1 de julho de 2024.

​Pelo importante estudo podemos considerar que nosso Estado de São Paulo conta com uma população já 3,52% maior que a cravada no Censo de 2022, agora de 45.973.194 habitantes, dispersa em seus 645 municípios.

​É preciso, contudo, enfatizar um recorte menos divulgado, que é o das Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo. Falamos de 236 municípios agrupados de forma integrada sob muitos aspectos, em nove regiões demarcadas e que, apesar de representarem 37% dos 645 do Estado, concentram cerca de 80% da população.

Contra um crescimento de 3,52% do total do Estado, o conjunto das nove Regiões Metropolitanas elevou sua população em 3,68% desde o Censo, mudando sua representatividade no Estado, de 79,68% para 79,81%. Sequer posso dizer tratar-se de uma surpresa, vez que na Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento das Regiões Metropolitanas e dos Consórcios Intermunicipais, por mim coordenada na Assembleia Legislativa, monitoramos atentamente essa dinâmica pujante dos nove agrupamentos.

​Como destaques, a Região Metropolitana de Campinas puxou a fila do crescimento populacional desde o Censo, com 3,97%, enquanto a Baixada Santista registrou a menor variação, de 3,19%. Entre os Municípios Metropolitanos, Bady Bassit, na RM São José do Rio Preto, viu sua população crescer em 6,05%, enquanto no outro extremo, Queluz, na RM Vale do Paraíba de Litoral Norte, contou com queda de 0,14%.

​Por falar na Região Metropolitana de São José do Rio Preto, a Estimativa levou-a a outro patamar, das regiões com população superior a 1 milhão de habitantes, mais precisamente 1.006.051, enquanto sua metrópole, a cidade homônima, também atingiu nova marca, de município com mais de 500 mil habitantes, exatamente 501.597.

​Assim, de dois aspectos meu mandato parlamentar não se distancia: do reconhecimento ao papel primordial do IBGE; e da necessidade de garantir às Regiões Metropolitanas demarcadas os instrumentos para desenvolvimento, a começar pela regulamentação de quatro delas, ainda pendentes, para que entreguem os resultados almejados para tal formação.

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