21 de novembro de 2024


Justiça recebe denúncia contra casal acusado por duplo homicídio, em Birigui

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Foto: reprodução

Da Redação

A Justiça de Birigui, recebeu a denúncia do Ministério Público, contra o casal Washington Elias Reliquias de Souza Sarmento, 29 anos, e Kathlen da Silva Ferreira, de 22 anos, por duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver. As vítimas, Jimmy Pereira da Silva, 21 anos, e Caroline Batista Froes, 22 anos, foram encontradas sem vida no quarto da residência onde o casal residia.

O casal, ambos moradores de Birigui, preso preventivamente, é acusado de assassinar as vítimas, que foram encontradas no bairro Parque das Nações, na manhã de 23 de novembro de 2023, pelos policiais militares Cabo Doná e Sargento Boni, com cortes profundos no pescoço, sem roupas e enroladas em um cobertor.

A tragédia veio à tona quando os acusados telefonaram para familiares, informando sobre o homicídio cometido a princípio por Washington. Um familiar procurou a polícia militar que indicou o local onde os corpos foram encontrados.

Kathlen da Silva Ferreira de 22 anos, que se entregou à polícia dias depois, nega envolvimento nos crimes. Após o crime, ela fugiu para o Paraguai com o companheiro. Washington, por sua vez, confessou a autoria dos homicídios após ser detido pela Polícia Paraguaia em Pedro Juan Caballero.

Delegado e Equipe

O inquérito conduzido pelo delegado Eduardo de Paula e, sua equipe de investigadores revelaram que as vítimas teriam consumido drogas e álcool com os réus após se encontrarem em um barzinho em Birigui. Os investigados afirmam que os assassinatos ocorreram após uma tentativa de agressão sexual por parte de Jimmy contra Kathlen, resultando na intervenção de Washington, que o esfaqueou no pescoço. Ainda segundo ele, Caroline, ao presenciar o crime, ameaçou chamar a polícia e também foi vítima fatal de uma facada.

Prisão Temporária

A Justiça decretou a prisão temporária do casal, aceitando a denúncia do Ministério Público. O casal agora enfrentará processo judicial, podendo ser julgado pelo Tribunal do Júri, com acusações de duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Defesa de Kathlen

A defesa de Kathlen, representada pelo advogado André Doná, busca revogar a prisão preventiva, argumentando que ela colabora com as investigações e não teve participação nos crimes. 

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