Acusado de matar casal em Birigui, confessa o crime em depoimento
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Da Redação
Washington Elias Relíquias de Souza Sarmento, de 29 anos, acusado de matar o casal Jimmy Pereira da Silva, 21 anos, e Caroline Batista Froes, 22 anos, que foram encontradas mortos no bairro Parque das Nações, em Birigui (SP), confessou o crime nesta última terça-feira (12), em seu depoimento ao delegado de polícia Guilherme Melchior Valera.
O acusado está preso temporariamente na cadeia pública de Penápolis (SP), e sua companheira acusada de participação no crime também está em uma penitenciária feminina.
Washington teve sua prisão temporária decretada no último dia 24 de novembro, após ser apontado como principal suspeito de ter matado o casal Jimmy e Caroline. Ele foi capturado por policiais do Paraguai no dia 1° de Dezembro.
O depoimento do acusado foi realizado nesta terça-feira (12), e contou com a presença do advogado de defesa de Washington. O depoimento teve início por volta das 10h, com uma duração de um pouco mais de duas horas e meia.
Durante todo o seu depoimento, o acusado relatou a mesma versão dada pela sua companheira, que havia se apresentado e está presa temporariamente em um presídio feminino.
Ele disse que teria flagrado Jimmy sobre a sua companheira tentando ter relações sexuais com ela. Ainda segundo o acusado, ao tentar defendê-la, teria se apossado de uma faca e o esfaqueado. Em seguida Caroline teria se assustado com a situação, momento em que ele também a esfaqueou, na região do pescoço.
FRIEZA
Segundo o delegado Guilherme Melchior Valera, o acusado relatou o crime com total naturalidade e frieza, não demonstrando nenhum tipo de arrependimento. Por fim, ele relatou ao delegado, que no momento do crime, estava sob efeito de álcool e drogas, os quais havaim consumido na residência.
PRORROGAÇÃO
Ainda segundo o delegado, o casal deve permanecer preso, e sendo necessário poderá ocorrer um novo pedido de prorrogação na prisão, para que possa haver o término das investigações.
A polícia aguarda os resultados do IC (Instituto de Criminalística), através dos trabalhos periciais, além dos exames necroscópicos realizados nas vítimas através do IML (Instituto Médico Legal) e possíveis testemunhas.
INVESTIGAÇÃO
O inquérito instaurado pela polícia civil de Birigui, segue com os trabalhos de investigação.