SP Sem Fogo leva “onça-pintada” à Paulista e alerta para risco de incêndios florestais
Réplica da espécie ameaçada de extinção chama atenção para a Operação SP Sem Fogo e risco de incêndios florestais e queimadas no estado (foto: divulgação)
Da Redação
Operação contra queimadas ganha destaque em regiões de grande circulação; Defesa Civil aponta altas temperaturas como causa
Quem passa pela Avenida Paulista, na altura do Sesc, na região central da capital, se depara com uma “onça-pintada” sobre um dos relógios da via, ornamentado com folhas verdes.
A réplica da espécie ameaçada de extinção chama atenção para a Operação SP Sem Fogo, do Governo de São Paulo, e alerta para o risco de incêndios florestais e queimadas em todo o território paulista em decorrência das altas temperaturas e da estiagem.
Ao todo, a campanha de conscientização abrange 30 pontos na Avenida Paulista, entre painéis digitais e estáticos. Mas não só.
O Governo de São Paulo está intensificando a campanha, lançada no início de junho, e levado os alertas a áreas com grande circulação de pessoas, como terminais de transporte público, rodovias, postos do Poupatempo, relógios de rua e pontos de ônibus, além de campanhas em veículos de comunicação e internet.
De acordo com a Defesa Civil, a previsão para quarta (23) e quinta-feira (24) é de que algumas regiões, principalmente no oeste e noroeste paulista, atinjam status de emergência com o nível máximo de alerta para fogo. Uma intensa onda de calor provocará as altas temperaturas no decorrer das tardes, com termômetros atingindo facilmente valores acima dos 30°C em praticamente todo o estado.
A participação direta da população também é fundamental para impedir e mitigar a propagação descontrolada de incêndios em áreas verdes. O Governo de São Paulo pede que a população não queime lixo ou jogue bitucas de cigarro em vias públicas ou terrenos.
Quem solta balões comete crime ambiental, com pena de um a três anos de detenção e pagamento de multas. As denúncias podem ser feitas diretamente à Polícia Militar Ambiental ou ao Corpo de Bombeiros pelos telefones 190 e 193.
