Homem de 32 anos é preso pela PM acusado de tráfico no Portal da Pérola II, em Birigui

Da Redação

Um homem de 32 anos, foi preso nesta segunda-feira (10), acusado de tráfico de drogas, no Bairro Portal da Pérola II, em Birigui (SP). O flagrante aconteceu após uma denúncia anônima, os militares flagraram o momento que um usuário de 18 anos havia acabado de adquirir o entorpecente.

Segundo informações apuradas pela reportagem, policiais militares cabo Freitas e Soldado Lourençato, realizavam patrulhamento, quando foram acionados via copom, onde uma denúncia anônima relatava que estaria ocorrendo o tráfico de drogas naquele exato momento, em um imóvel na Rua José Verzegnassi, nº bairro Portal da Pérola II, em Birigui (SP). A denúncia não mencionada características físicas do traficante, somente o local.

Flagrante

Rapidamente a equipe se deslocaram até o local indicado, e ao se aproximarem do local indicado, puderam verificar que havia dois homens parados em frente da casa, posteriormente identificado como sendo W.C.N de 32 anos, e C.M.A de 18 anos. Eles foram abordados e entrevistados separadamente. Em revista pessoal, com o jovem de 18 anos, foram encontradas duas porções de maconha, tendo ele admitido que havia acabado de adquirir com W.C.N, vez que teve a informação que ele havia comprado um tijolo daquela droga e que estaria revendendo para fazer um dinheiro e ele também afirmou também aos militares, que como estava sem dinheiro no momento, deixaria no local sua bicicleta como garantia ao pagamento da droga.

Maconha

Em revista pessoal com W.C.N de 32 anos, foram localizadas cinco porções de maconha embaladas de forma semelhante às porções encontradas com C.M.A, bem como uma folha de caderno manuscrita na qual estavam registrados nomes, endereços e telefones de terceiros. Indagado pela equipe, ele não quis se manifestar sobre a origem da droga ou se seria destinada à venda ou seu uso pessoal, apenas disse que teria saído recentemente da cadeia e que não queria voltar para lá.

Cocaína

Ele disse que recebeu as chaves daquela casa do “pessoal do bairro” e estaria ficando na casa, que estava em estado de abandono, sem móveis em seu interior, porém, em um dos quartos, sob uma coberta que ele utilizaria para dormir, foram encontrados mais cinco papelotes de cocaína. Foi vistoriado o restante do imóvel e seu quintal, porém, não foram encontradas mais drogas. Diante dos fatos, por receio de fuga, foi feito uso de algemas em ambos os abordados e eles foram conduzidos ao plantão policial.

Usuário

Ja na delegacia, C.M.A de 18 anos, disse ao delegado, que já conhecia W.C.N, anteriormente em razão de terem amigos em comum. Disse que nesta segunda-feira (10), o encontrou pelo local dos fatos e perguntou se ele tinha R$ 5,00 de maconha para vender e ele afirmou que como a “maconha estava escassa”, ele não estava vendendo. Sabendo que ele tinha o entorpecente, ele insistiu e como é amigo do acusado, este concordou em dar duas balas de maconha “Fiado”, para receber posteriormente. Logo que pegou as duas balas, foram abordados pelos policiais militares, sendo relatado para os militares tudo o que havia acontecido, e que iria deixar sua bicicleta emprestada ao acusado.

Acusado

Ja W.C.N de 32 anos, por dua vez, disse ser inocente e não praticar o tráfico de drogas, ainda segundo ele, não morava no bairro Portal da Pérola II e teria ido ao local com a intenção de ir até uma lanchonete falar com o dono e receber o dinheiro por ter entregado panfletos do local durante o final de semana. Aind segundo ele, que antes de chegar naquela lanchonete, “trombou” com C.M.A, pessoa que tem amigos em comum e ele estava fumando um “baseado” (cigarro de maconha) e o mesmo pediu um trago, quando naquele exato momento os policiais chegaram ao local. Por fim negou estar traficando naquele local.

Preso

Diante dos fatos, os entorpecentes foram encaminhados ao IC (Instituto de Criminalística), onde o laudo apontou positivo para maconha e cocaína. Sendo assim ratificada a prisão em flagrante de W.C.N de 32 anos, por tráfico de drogas. Já o jovem de 18 anos foi ouvido como testemunha e liberado posteriormente.