Condenado por tentar matar a ex-companheira é preso pela Força Tática, em Araçatuba
Foto: Ilustrativa
Da Redação/Richard Silva
Genilson Claudio Mendes, 50 anos, foi preso por equipe da Força Tática, na tarde desta quarta-feira (30), após ser condenado pelo Tribunal do Júri de Araçatuba, a pena de 8 anos de prisão, por tentar matar a ex-companheira, uma mulher de 50 anos. O julgamento aconteceu durante a manhã de quarta-feira (30), mas o homem não compareceu.
Consta na denúncia apresentada pelo promotor de justiça Adelmo Pinho, que Genilson manteve relacionamento com a vítima por 8 anos, mas o relacionamento terminou quando ele foi preso. Ao sair da prisão, o homem passou a perseguir a vítima para reatar o relacionamento, inclusive chegou a agredi-lá fisicamente.
No dia dos fatos, Genilson chegou em frente à casa
da vítima, na rua Pedro Moreno, no bairro Porto Real e, começou a espancá-la. Em seguida sacou uma faca e desferiu diversos golpes na vítima, todavia, somente um deles a atingiu, sofrendo ela um corte em seu pulso, com o rompimento de 3 tendões.
JULGAMENTO
Genilson foi julgado nesta quarta-feira (30), pelo Tribunal do Júri de Araçatuba. Ele foi condenado a pena de 8 anos, no regime inicial fechado. O juiz Henrique de Castilho Jacinto, negou que o réu pudesse recorrer em liberdade, a pedido do promotor de justiça Adelmo Pinho.
Durante depoimento, a vítima informou que há cerca de um mês, encontrou o homem e, que ele foi atrás dela no banheiro, segurou seu pescoço e bateu a cabeça dela contra a parede. Na ocasião, a vítima precisou de escolta dos seguranças do estabelecimento para ir embora.
PRESO
Em posse do mandado de prisão expedido ao final da audiência no Tribunal do Júri, os policiais da Força Tática foram até a residência do sentenciado, na rua Wandenkolk, no bairro Rosele.
Os policiais fizeram contato com Genilson, que de início tentou se passar pelo irmão gêmeo. Entretanto, após consultas dos dados de identificação do abordado, os PMs verificaram que o homem estava tentando ludibriar a equipe policial.
O sentenciado foi encaminhado à Central de Flagrantes, onde o delegado Getúlio Silvio Nardo, formalizou a captura. Ele permaneceu em uma cela da carceragem até ser transferido para Cadeia Pública de Penápolis.