23 de novembro de 2024


Delegado pede internação de menores que espancaram pai de aluno

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Foto: Reprodução

O delegado de polícia responsável pelo caso pediu ontem (7) a apreensão dos três irmãos menores de idade que espancaram o pai de um colega de escola ontem (6), no Jardim América, próximo ao Jardim São Judas Tadeu, em Jales. O caso foi registrado como lesão corporal, mas diante da gravidade das imagens e do estado de saúde da vítima, será convertido para tentativa de homicídio e os autores podem ser recolhidos à uma unidade da Fundação Casa.

O homem de 52 anos foi gravemente espancado e foi levado para a Santa Casa de Jales, mas foi transferido com traumatismo craniano na madrugada e foi transferido para o Hospital de Base de São José do Rio Preto.

De acordo com uma versão ainda não oficial, o homem tentava defender o filho de ameaças que vinha sofrendo de outros estudantes da escola onde estuda. Antes da agressão, o homem chegou a procurar a polícia para registrar um Boletim de Ocorrência por ameaça que estaria sendo feita contra o filho e contra ele.

Segundo Nota divulgada pela Polícia Militar poucas horas depois da ocorrência, os 3 menores envolvidos foram apresentados na Central de Polícia Judiciária, onde foi registrado um BO de “agressão mútua” e todos liberados.

REGISTROS

Vídeos que circulam pelas redes sociais digitais e grupos de WhatsApp mostram o homem descendo de um Ford Scort com uma ripa na mão direita e sendo insultado e xingado por algumas pessoas que estava na rua, principalmente por uma mulher. Em seguida, um rapaz rouba o pau e vários outros começam a agredí-lo com violência.

Por fim, o homem aparece em pé ao lado do carro, dessa vez de mãos vazias e sendo insultado por uma mulher. Neste momento, sem qualquer provocação, um grupo de pelo menos dois jovens desfere várias pauladas na cabeça do homem que tenta se defender com os braços, mas cai desfalecido. Mesmo no chão e desacordado, os rapazes continuam aplicando golpes na cabeça do homem e só param quando são interrompidos por populares que estavam assistindo a confusão. A mulher assiste a tudo a cerca de um metro de distância, sem tomar nenhuma atitude. Ainda é possível ouvir alguém dizer “morreu” e outros dizendo “chega, mano, chega!”.

Fonte:(Região Noroeste)

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