Acusado de matar adolescente vai ser julgado na próxima quarta-feira (30), em Araçatuba
Foto: reprodução redes sociais
Da Redação/Richard Silva
O Tribunal do Júri de Araçatuba, vai julgar na próxima quarta-feira Ronaldo Adriano Raimundo da Silva, 33 anos, acusado de matar Danielle Laressa Sanches, que na época do crime tinha 17 anos. O crime aconteceu dia 10 de outubro de 2013, no bairro Araçatuba G, em Araçatuba.
Conforme denúncia do Ministério Público, o réu manteve união estável com a vítima por aproximadamente 9 meses e, moravam na rua Célia Rodrigues dos Santos, no bairro Araçatuba G, local onde aconteceu o crime.
Ainda de acordo com o Ministério Público, no dia do crime, Adriano enviou mensagem pra Danielle, pedindo que ela passasse na residência, pra que ele lhe entregasse o dinheiro referente à venda dos móveis, já que o casal havia se separado há pouco tempo.
A vítima foi até a residência, onde se iniciou uma discussão. Durante a discussão, Ronaldo agrediu a jovem no rosto e nariz. Em seguida, ele pegou uma faca de cozinha e a golpeou na região do peito e do pescoço. A vítima gritou por socorro, o que causou a aproximação de vizinhos, que visualizaram ela na janela toda ensanguentada. Um dos vizinhos conseguiu pular o muro e acionar o resgate. O acusado fugiu em seguida, pulando o muro dos fundos.
A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada ao pronto-socorro da Santa Casa de Araçatuba, onde não resistiu aos ferimentos e morreu.
FUGIU
A reportagem apurou que após o crime, o réu Ronaldo Adriano Raimundo da Silva, fugiu para o Estado de Alagoas, onde chegou a ser preso preventivamente, em 2015, após ser visto pelo padrasto da vítima, caminhando tranquilamente pelas ruas de Viçosa. O padrasto visitava parentes no município e, ao ver o suposto assassino da enteada, acionou a Polícia. Entretanto, conforme foi apurado, o homem conseguiu fugir do presídio onde estava preso, aguardando transferência para o sistema prisional de São Paulo.
O réu vai ser julgado pelo Tribunal do Júri de Araçatuba, nesta quarta-feira (30), por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e mediante dissimulação.