Força-tarefa encerra festa clandestina com 600 pessoas em Osasco
A força-tarefa de fiscalização do Governo do Estado encerrou uma festa clandestina que reunia 600 pessoas em Osasco, na região da Grande São Paulo. No local, a Vigilância Sanitária estadual identificou 400 pessoas sem máscaras. Além da falta de distanciamento, os participantes ingeriam bebidas alcoólicas e consumiam narguilé.
O local foi interditado por descumprir o Plano São Paulo e promover evento com aglomeração. Foram detidos pela Polícia Civil o responsável pelo evento e três funcionários. A equipe também apreendeu equipamentos de som e uma máquina de cartão bancário e os responsáveis foram autuados por infração de medida sanitária preventiva e encaminhados ao 10º DP de Osasco.
Já na zona sul da capital, a Polícia Civil, por meio do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos), flagrou 100 pessoas dentro de uma tabacaria, no Jardim São Luís.
A operação contou com 50 policiais do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) que se dirigiram até a Avenida Maria Coelho de Aguiar após denúncia. O caso foi registrado por infração de medida sanitária preventiva (artigo 268 do Código Penal) no DPPC (Departamento de Polícia e Proteção à Cidadania).
Além dessas ações, outros 12 estabelecimentos foram inspecionados e orientados, além de duas festas clandestinas flagradas pelo Comitê de Blitze, em conjunto com a Prefeitura de São Paulo. Entre os locais autuados, estão dois estabelecimentos localizados na Vila Madalena e no Tatuapé. Também foram percorridos os bairros da Penha, Vila Leopoldina, Pirituba e São Judas.
Comitê de Blitze
Criado no dia 12 de março, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, o Comitê de Blitze tem como objetivo reforçar as fiscalizações e o cumprimento das medidas restritivas do Plano São Paulo e evitar a propagação do coronavírus.
Integram o Comitê agentes da Guarda Civil Metropolitana e da Covisa (Coordenadoria da Vigilância Sanitária) pela Prefeitura de São Paulo. Pelo Governo do Estado, atuam profissionais da Vigilância Sanitária, Procon e das polícias Civil e Militar.