23 de novembro de 2024


Prefeitura articula com Estado para que não falte oxigênio em Araçatuba

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Da Redação

Foto Ilustrativa

O Prefeito de Araçatuba, Dilador Borges, e a secretária municipal de Saúde, Carmem Guariente, realizaram rápida articulação junto a órgãos do governo estadual para evitar o desabastecimento de oxigênio no município.

 

A ação do Executivo Municipal vem em resposta ao comunicado que uma das empresas que fornece oxigênio ao município estaria com  estoque baixo e atenderia somente até o final de semana próximo, por dificuldades com nova  logística.

Diante deste cenario, as tratativas foram feitas para garantia de continuidade do atendimento aos pacientes internados com  COVID 19, que necessitam de oxigênio.

A empresa havia informado a secretária de Saúde, na quarta-feira (24), sobre o possível desabastecimento, considerando a logística do novo local para abastecimento do oxigênio, que até então era em Mogi das Cruzes e Cubatão, onde a cota da empresa já teria sido superada, e passa a ser no estado do Rio de Janeiro, o que implica em uma demora de 3 a 4 dias para ida e volta, o que gerou o temor por insuficiência das reservas no município.

O prefeito Dilador Borges entrou em contato direto com o vice governador Rodrigo Garcia, para pedir provisão de ajuda à situação de emergência na cidade,  e a secretária Carmem Guariente solicitou à empresa que oficializasse a situação, encaminhando então o documento ao Ministério da Saúde, através do Conasems – Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde, ao secretário-executivo de Saúde do Estado, Eduardo Ribeiro Adriano,  e ao presidente do Cosems-SP, Geraldo Reple.

Carmem confirma ter recebido ligação do secretário executivo do Estado, que conseguiu um abastecimento extra em Mogi das Cruzes, em uma das empresas, possibilitando retorno imediato para Araçatuba. “Ganhamos, assim, um fôlego para que possam ir ate o Rio de Janeiro trazer essa cota, evitando assim um desabastecimento. Este tipo de situação pode acontecer a qualquer momento, porque depende do consumo, mais pessoas ficando doentes, além de termos uma variante com pessoas em estado muito mais grave, que demanda o máximo de oxigênio, e podemos ter esse alerta novamente. É dia-a-dia avaliando a situação, dia-a-dia avaliando o consumo e número de pacientes usando, para que a gente vá tomando as decisões, tanto as mais imediatas como agilizar outras soluções que são definitivas”, justifica.

Carmem reforça o pedido de colaboração da população e setores da sociedade para o controle da contaminação pelo coronavírus. “A maior solução, a mais definitiva hoje, é ficar em casa, só sair se necessário, usar máscara, não se aglomerar, manter distância. Não se reúna, não faça visita e não receba visita. Este não é o momento. Se você ama seu familiar, não faça isso. Espere um pouco mais. Isso nos ajuda muito com relação ao consumo de oxigênio”.

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